O grande mestre da música passeava entre os edifícios do campus. Da sala da dança, uma bailarina cochichou para a outra: “Olha só aquele gordo, que coisa horrorosa!”
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Havia jurado nunca mais se apresentar naquela maldita cidade. Passados vários anos, o convidaram e ele resolveu dar uma nova chance. Obviamente, se ferrou. De novo.
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Todos os dias pensava em suicídio. Sabia que jamais o faria, mas pensava a respeito do mesmo modo. Gostava especialmente de fantasiar seu enterro, a comoção geral… Também ele se comovia com a cena, e apiedado, chorava.
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Era uma mulher casta – por isso, ele a pediu em casamento. Anos depois, foi assaltado pela dúvida: e se ela só fora casta com ele? Por via das dúvidas, traiu-a – aquela falsa!
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Ele não se via como uma pessoa orgulhosa. Na verdade, era extremamente modesto. E disso tinha profundo orgulho!
Alberto Heller
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Inspirado para inutilidades! Kkkk!! Mas é sempre bom criar… lembre-se da teoria do ócio produtivo!